sexta-feira, junho 03, 2011

Diário.

Noite, frio. 03/junho.
O que realmente acontece é que eu prefiro ficar vendo blogs de moda e olhando fotos de sapatos do que escrever no meu blog, ou mais importante, estudar para o vestibular.
Hoje sendo sexta feira, me senti mais motivada a estender o meu tempo na internet e postar algo que me viesse à mente, sem tema predeterminado.
Na escola está tudo bem. Não vou mentir! Me decepciono sempre com as pessoas, principalmente as que de repente se tornam uma coisa e logo voltam a ser outra... Minhas notas permanecem iguais as dos anos anteriores e ao mesmo tempo que sinto orgulho de mim mesma, tenho medo de me iludir com notas altíssimas no ensino médio/magistério e ter um tremendo choque de realidade no ENEM; mas enfim... Isso é papo pro ano que vem, ou melhor, pra semana que vem... Com a psicóloga que faço tratamento. Uma mulher loira extremamente simpática que acredita que os meus desabafos para com ela vão me livrar de traumas antigos e manias incontroláveis. Tá né.
Estou muito feliz com o show da minha musa Paula Fernandes que vai acontecer num teatro aqui na minha cidade, fiquei tão entusiasmada que finalmente vou realizar uma promessa: Gastar todo o meu salário (exagero, não é tudo, mas o que sobra das contas que tenho pra pagar) em um ingresso para ouvir pessoalmente uma das vozes que mais admiro (Paula Fernandes Victor Chaves), só por eles!


Uma curiosidade é que tive que trazer o notebook pro quarto e me deitar ao lado da minha mãe que está dormindo pra poder continuar mexendo na internet. Eu vivo reclamando do barulho constante que faz na minha casa: é tv ligada, criança rindo, criança chorando, minha mãe falando, o passarinho cantando... Mas a realidade é que eu tenho PAVOR do silêncio, principalmente à noite enquanto sou a única que está acordada... Mais ainda, morro de medo da solidão.
Mais um trauma, medo que tenho desde sempre e que talvez nunca mude em mim, assim como o horror à palhaços e arrepios que sinto quando vejo uma peça de teatro, apresentações de circo ou um episódio de Chaves.
Chega a ser cômico quando falo dos meus medos, mas são demasiadamente reais e pavorosos quando os sinto.

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